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Oi, Igreja!





Animemos uns aos outros e ainda mais agora que vocês veem que o dia está chegando. Hebreus 10:25, NTLH

– Onde está seu simpático filho? – perguntou o cavalheiro, de maneira bondosa.

– Sonny é muito sensível emocionalmente, de modo que não o trago para cerimônias fúnebres – cochichei. Do seu jeito, Sonny dissera adeus anteriormente.

A família da igreja estava triste porque sabia que Doug, nosso irmão e amigo, se despedia do câncer aos 53 anos. Sonny havia abraçado o pastor Lew antes que a congregação se ajoelhasse para aquele momento no Jardim de Oração. Durante a oração, Sonny, com 23 anos de idade, derramou algumas lágrimas. Ele estava seguindo seu coração, sem saber por que ou quem necessitava das nossas orações. Devido às suas significativas deficiências de desenvolvimento, o conceito de morte não significa absolutamente nada para Sonny.

No dia seguinte, fui à capela do hospital para orar com a família de Doug. Foi Glena, a querida esposa de Doug, quem me levantou o ânimo. Ela contou à mãe e à irmã de Doug a respeito das deficiências de Sonny, como também a maneira como ele a cumprimenta – “Oi, Igreja!” toda vez que a vê – independentemente de onde se encontram.

Laverne, a irmã de Doug, e eu nos tornamos amigas instantaneamente quando fiquei sabendo que ela também tem um filho autista. Alguns dias depois, na cerimônia em memória de seu tio, tive a oportunidade de conhecer o simpático Rusten, de 13 anos de idade. Todos os dias, os cristãos que têm filhos com graves limitações vivem a vida “na linha de frente”, numa zona de guerra, sendo muitas vezes feridos e necessitando de cura.

Na cerimônia em memória de Doug, o pastor Lew apresentou estes pensamentos: Parece que as pessoas gostam de despedir os navios com bandas de música e agitação, mas raramente existe uma multidão para receber os mesmos navios quando estes voltam para casa. Doug e Glena fizeram a vida através da pesca comercial, e Doug havia orgulhosamente servido na 4ª Patrulha Canadense (semelhante à Guarda Costeira dos EUA).

Doug também serviu a família da sua igreja com afeição genuína. Uma de suas funções era a de recepcionista, e fazia com que nos sentíssemos muito bem. Os filhos de Deus são embarcações; todos os dias, saímos para o mar da vida sem saber o que nos acontecerá. Somos muito abençoados por poder ir ao porto da igreja, onde nos amamos uns aos outros com o espírito da amizade, até que Jesus volte para buscar a todos nós.

Glena Knopp e Deborah Sanders 

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