Colhendo amoras-pretas Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios 15:55 Certa tarde, enquanto caminhava com meu cachorro, observei que havia muita amora-preta silvestre, não longe de onde moro. Voltando para casa, logo encontrei um recipiente apropriado para colocá-las e depois passei uma agradável meia hora colhendo todas as que pude alcançar. Que lembranças essa experiência me trouxe! Como eu gostava de colher amoras-pretas quando criança! Nos últimos meses do verão, nossa mãe entrava na cozinha com o avental cheio de amoras-pretas. Então, equipadas com latinhas, minhas duas irmãs mais velhas e eu saíamos. Com o calor do sol do verão, aquilo que havia sido uma frutinha dura, vermelha, se transformava numa grande amora, suculenta e deliciosa. Mamãe fazia as mais saborosas tortas. A fazenda em que morávamos tinha algumas áreas onde as plantas de amora-preta se desenvolviam especialmente bem. Um lugar onde elas cresciam fartamente era bem em frente a um grupo de árvores que forma...