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Eu vi um anjo


Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda. Isaías 58:8

Obedecendo ao chamado do Senhor, fomos trabalhar numa igreja recentemente estabelecida, localizada a uns 500 quilômetros de São Paulo, Brasil. Eu lecionava e ajudava meu esposo no ministério. O trabalho era árduo. Além da construção da igreja, tínhamos 600 pessoas para apascentar e confirmar na fé, e reuniões para dirigir.

Satanás estava muito zangado conosco, atacando-nos com doenças e sofrimento. Numa dessas ocasiões, precisei submeter-me a uma cirurgia em São Paulo. Como nossas reuniões estavam programadas para as noites de domingo, meu esposo me levou ao hospital no domingo bem cedo e depois dirigiu os 500 quilômetros de volta, para cuidar das suas responsabilidades. Ele planejava retornar na manhã da segunda-feira para ficar comigo enquanto eu era operada, e deixou nosso filho de 12 anos como acompanhante. Contudo, logo depois que fui levada ao centro cirúrgico, senti uma dor insuportável. Chamei a enfermeira, que verificou o tubo intravenoso e relatou que a medicação fluía normalmente. “Sua dor vai passar logo”, foi o que ela me garantiu.

Esperei por longo tempo, e a dor piorou. Eu a chamei de novo e disse: “Não posso mais suportar esta dor. Por favor, chame meu médico!” Quando ela voltou, disse: “O médico me informou que não posso lhe dar analgésicos por seis horas.” Fiquei desesperada, mas não queria chorar na frente do meu filho, que não entendia o que estava acontecendo. Era perto da hora do almoço, e pedi a ele que fosse almoçar.

Assim que ele saiu do quarto, comecei a chorar em voz alta. Olhando para o teto, orei: “Eu sei, meu Jesus, que sofreste muito mais na cruz do Calvário. Porém, se não vieres para dar-me alívio agora, vou morrer por causa desta dor.” Eu ainda falava quando, de repente, a porta se abriu. Vi um Ser entrando, vestido com trajes tão brancos como a neve. Imediatamente cobri o rosto. Ele veio para junto da minha cama e pôs Sua mão sobre meu ombro. Eu O espiei entre meus dedos, olhando para o Seu perfil. Tão belo!

Quase imediatamente, dormi, sem acordar até o dia seguinte. Não sei quando meu filho ou meu esposo entraram no quarto. No dia seguinte, recebi alta – completamente bem.

Quão maravilhoso é nosso Deus! Certamente Ele a sustentará também, quando você clamar a Ele.

Neusa Bueno Targas

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