E lhe perguntaram: “Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo?” Respondeu Jesus: “Sim, vocês nunca leram: ‘Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos suscitaste louvor’?” Mateus 21:16, NVI
Após uma recente mudança para uma cidade diferente, meu filho de 7 anos não se sentia bem por causa de problemas respiratórios, que o deixavam muito fraco. Numa sexta-feira à tarde, no trabalho, recebi o recado de que meu filho fora levado para o pronto-socorro porque sua condição havia piorado. Terminei a aula e fui imediatamente para o hospital.
Após ser medicado, meu filho começou a sentir-se melhor. Ficamos na emergência até por volta das 11 horas da noite, para que ele pudesse tomar o medicamento prescrito.
No dia seguinte, realizamos um culto de ação de graças em casa. Comecei contando uma pequena história para o meu filho; depois cantamos e expressamos nosso reconhecimento, em oração. Pedi-lhe que tocasse um hino de gratidão ao violino.
Sentado na cama, ele começou a tocar. Sua postura estava incorreta, e lhe pedi que se pusesse em pé. Ele perguntou: – Por que corrigir a postura, mamãe? Estamos só nós, você e eu.
Olhei direto nos seus olhos e disse: – Filho, Jesus está aqui conosco! – Passei a mão sobre a cama em que estávamos: – Você pode sentir a presença dEle? – Ele me olhou diretamente, enquanto continuei: – Não somos apenas duas pessoas; há cinco aqui.
Olhando mais fixamente para mim, ele perguntou: – O que quer dizer, cinco?
– Sim, cinco: meu anjo e eu, seu anjo e você, e Jesus. Vou até arrumar meu cabelo. – E coloquei uma presilha nele.
Convencido, ele rapidamente passou a mão no cabelo e perguntou: – E eu, mamãe, como estou?
Naquele dia, aprendi uma lição muito significativa. Entendi que há inocência, franqueza, confiança e humildade nas crianças, e que, como seguidoras de Jesus, precisamos ter esses mesmos atributos.
Rosinha Gomes Dias de Oliveira