Vaga de Emprego
Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças; todavia, o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus. Isaías 49:4.
De tempos em tempos, todas nós olhamos para a nossa vida – e nosso trabalho, em particular – e nos sentimos cansadas, frustradas, mal remuneradas, sobrecarregadas e desalentadas. Assim, a conclusão lógica é procurar um novo emprego. Pensamos: Tenho trabalhado inutilmente; gastei minhas forças em vão, em troca de nada.
Percebendo quão disseminado é esse sentimento, aproveitei a oportunidade para procurar um emprego para alguém nessa situação. Procura-se: Servo. Indivíduo manso, quieto e disposto a:
Fazer trabalho árduo
Carregar fardos
Fazer reparos elétricos
Tratamento oftalmológico
Período de experiência
Função de porteiro (só de saída)
Em nosso ambicioso mundo, muitos de nós aspiramos a uma profissão com elevado status e um título que impressione. Assim, o varredor de rua se torna “engenheiro sanitarista das vias públicas”; a cozinheira, faxineira e lavadeira se torna “executiva da hospitalidade”; e o repositor de produtos nas prateleiras do supermercado se chama “auditor de controle e manutenção do estoque”. Mas quem deseja ser servo? Contudo, esse é um título ao qual os crentes fariam bem em aspirar. Jesus, “Meu servo [...] Meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nEle o Meu Espírito [...] Não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas” (Isaías 42:1, 2, NVI). É Ele quem suspende pesados fardos, traz a luz, unge os olhos com colírio, salva-nos dos nossos pecados e nos mostra a saída.
Quando procurar emprego, pense: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5). Ele “esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo. [...] Humilhou-Se a Si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz!” (v. 7, 8, NVI).
Há uma vaga de emprego. O trabalho é duro e muitas vezes ingrato, mas a recompensa é do outro mundo. Você se candidata?
Judith Purkiss
http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2009/frmmul2009.html