O Serviço Secreto do Céu
O anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que O temem, e os livra. Salmo 34:7, NVI.
Meu esposo, eu e três amigos havíamos viajado 450 quilômetros naquele dia de setembro, para assistir ao fim de semana do ex-aluno no colégio onde havíamos estudado. O dia foi maravilhoso! Ouvimos vários grupos musicais – corais, conjuntos, duetos e solos – e conversamos com velhos amigos. Decidimos ficar até o fim do último programa, que foi intitulado “Como os Anjos de Deus Cuidam do Seu Povo”.
Na volta para casa, justamente antes de chegar à nossa cidade, nossos amigos e eu acordamos com o grito do meu esposo: “Nós vamos morrer!” Vi dois faróis vindo na direção errada, diretamente contra o nosso carro. Então, as luzes misteriosamente desapareceram, sem nenhuma colisão ou acidente.
Muito assustado, meu esposo admitiu que por breves segundos havia dormido ao volante, e tinha acordado de súbito com os brilhantes faróis nos olhos. Sei que o serviço secreto celestial estava ao nosso lado durante a viagem toda, e, no momento certo, apareceu na forma de faróis, despertando-o para guardar-nos de um acidente fatal.
O Céu tem, sim, um serviço secreto. Através da história e em toda parte, os anjos têm estado junto dos fiéis seguidores de Cristo, guardando os filhos de Deus do mal. A palavra “anjo” aparece em 34 dos 66 livros da Bíblia, mais de 100 vezes no Antigo Testamento e mais de 150 no Novo Testamento, onde encontramos histórias de anjos falando com Abraão, Ló, Gideão, Daniel, Zacarias, Maria, Paulo, Pedro, João e muitos outros. Eles têm orquestrado grandes milagres de salvação, como no caso da destruição do exército assírio, que não foi vista por ninguém. São os mesmos anjos que, quando Cristo retornar, nos tomarão pela mão e nos conduzirão ao lar celeste.
Precisamos compreender melhor a missão dos anjos. “Bem faremos em meditar que em toda a nossa obra temos a cooperação e o cuidado de seres celestiais. Invisíveis esquadrões de luz e poder acompanham os mansos e humildes crentes que reclamam as promessas de Deus” (Parábolas de Jesus, p. 176).
Maricélia de Almeida Silva