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Adventistas e Batistas ajudam crianças pobres

Em uma favela do Rio, seguidores do Evangelho viraram pescadores de crianças mergulhadas na vida violenta do bairro. A função do Centro Adventista de Desenvolvimento Comunitário é ensinar a palavra de Deus e fazer sorrir, por dentro e por fora. A Igreja Adventista foi criada nos Estados Unidos no século XIX e tem hoje no Brasil 1,2 milhão de fiéis. Guardam o sábado para atividades religiosas e valorizam as coisas da natureza. Alimento saudável, sem agrotóxico para as crianças, no segundo almoço do dia. Tem jeito de escola, mas o centro mais parece uma grande gincana, que começa aos 7 anos de idade e vai até os 15, com jogos, brincadeiras e música. Resultado? “Esse lugar é muito gostoso de ficar”, diz uma das crianças. “Mudou muita coisa em mim. Antigamente, eu não sabia contas na escola e depois que fui aprendendo aqui, estou na sétima série e indo em frente”, conta Vinícius, de 14 anos. A transformação que acontece na vida de uma criança não é pequena. São mudanças no corpo e na alma. Há cinco anos, quando o projeto começou, a principal resposta para a pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ era ‘bandido’. Hoje, bom hoje. “Bombeiro”. “Trabalhar na Aeronáutica”. “Pediatra”. “Médico, para salvar as pessoas da dengue”. O centro começou com uma sala pequena. Hoje, já são 180 vagas para uma comunidade com sede de oportunidade. “Para muitos deles, se não fosse essa ação social religiosa evangélica, talvez não tivessem acesso a esses programas e serviços”, explica Gislaine. Agora outras 500 crianças esperam por uma chance de crescer no rumo do bem, pelas mãos de quem vive na prática os ensinamentos de Jesus. “No mundo de dimensões tão grandes, a gente vê que a gente pode proporcionar uma perspectiva de vida melhor para uma pessoa fazendo tão pouco. Elas têm certeza de que podem ser alguém melhor. Tem uma passagem em Apocalipse que diz o seguinte: não mais ranger de dentes, não mais pranto, nem dor. Aqui é lugar de gente feliz, lugar de sorrir, lugar de esperança”, conclui Glauciete da Cruz Batista, coordenadora do Centro Adventista.

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Arrendada

A minha casa foi derrubada e tirada de mim, como se fosse uma tenda de pastor. Isaías 38:12, NVI. Eu tinha 11 anos quando ouvi, pela primeira vez, que seria “arrendada” durante o verão. “Arrendar” é uma expressão do interior para mandar crianças para fora, a fim de viverem com outras famílias. Como era tradição, uma família com muitas bocas para sustentar enviava uma criança para morar com um parente ou amigo. Esperava-se que a criança realizasse algumas tarefas em troca do sustento e não fosse um fardo para a família que a recebia. Então, agora era a minha vez. Minha irmã estava muito doente dos rins e passara por várias cirurgias, num esforço por evitar um transplante. Eu já havia começado a cuidar de bebês e estava acostumada a ficar sozinha em casa, mas meus pais não queriam que eu ficasse sozinha a noite toda, pois eles freqüentemente pernoitavam no hospital. Primeiro, fui mandada para a casa de minha avó. Ela sempre foi um redemoinho de atividade, e eu passava os dias ajuda

A paz de Jesus

Certa vez me encontrei em um quarto, simples, modesto, com alguns armários de arquivo encostados na parede sem decoração alguma.  Estava ali curioso, até que decidi abrir um arquivo e verificar as pastas, para minha surpresa eram arquivos da minha vida, e naquele quarto chamado vida percebi que haviam arquivos de tudo que fiz, pensei e planejei fazer. Como era estranho perceber que cada pagina havia sido escrita por mim e assinada com meu próprio nome, era a minha assinatura! Vi algumas pastas enormes, quilométricas como a dos meu pensamentos impuros e tive até medo de ler o conteúdo, depois vi pastas um pouco menores das músicas que eu ouvi e fiquei impressionado com o tempo que perdi com isso e com as impressões que elas me causaram... foi terrível.  Encontrei uma pasta pequena com alguns nomes das pessoas que falei de Jesus e fiquei impressionado que ainda no meio de coisas ruins pude fazer (com ajuda de Deus) ainda que pouco, coisas boas. Diante da alegria de ver aq