Pular para o conteúdo principal

Ficar ou Namorar?

“Ficar” é uma boa alternativa para substituir o namoro? E para os mais liberais, o casamento?Antes de responder, leia o que tenho a dizer:
Primeiro, vamos definir o que é “ficar” . Jacqueline Chaves, em seu livro “Ficar com – o novo código entre jovens” – Editora Revan – define como “um relacionamento informal, rápido e descomprometido entre um rapaz e uma moça, durante o qual eles trocam carícias de intimidades variadas, chegando, eventualmente ao ato sexual. Ficar é um código de relacionamento marcado pela falta de compromisso e pela pluralidade de desejos, regras e usos”. (Pg. 12).
“Ficar” não é pré namoro e muito menos um namoro em miniatura. É exatamente o contrário. O namoro tem como base o compromisso entre os dois, mesmo que informal, mas forte e bem estabelecido pela sociedade. No “ficar”, o único compromisso é não ter compromisso. O objetivo principal é a busca do prazer.
Em resumo: o propósito ou objetivo principal é a busca do prazer físico, ou como diz Jacqueline Chagas, “é um exercício de sedução.”
Depois de ler até aqui, eu lhe pergunto: Ficar é bom para você?
Se você quer ficar, você também quer casar?
Se você quer casar, você ainda quer ficar?
O que você acha dessa declaração: “Quem casa não “fica”, quem “fica” não casa.”?
O apóstolo Paulo disse certa vez: “Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.” (Romanos 14:5). Eu concordo com isso; você não deve ter a opinião dos outros, mas a sua própria. Cada jovem cristão deve definir-se quanto a onde colocar os limites nos contatos físicos durante o namoro e noivado. Você é livre para escolher e para decidir.
Mas, como essa posição de Paulo não o impediu de dar a sua própria opinião sobre tantos assuntos, quero concluir expressando também a minha opinião:
Creio que os jovens cristãos terão amplas razões para serem reservados em suas expressões físicas de afeição. Antes do casamento, deveriam evitar até mesmo as chamadas “carícias leves”, permitindo abraços e beijos mais intensos somente nos estágios finais de um relacionamento e companheirismo maduro, e ainda assim, com reservas. Creio que ir além, é assumir o risco de sofrer tristezas, arrependimentos, desapontamentos, e até mesmo acabar uma amizade que, de outra forma, poderia ser bela, edificante e permanente.
Minha opinião é essa, mas a escolha é sua. Espero que você tome a sua decisão de maneira sábia, reverentemente, diante de Deus, para que seja feliz; porque é isso o que Deus deseja, e isso é o que eu também desejo a você.

PR. JOSÉ CARLOS EBLING
Doutor em Educação Religiosa e Aconselhamento Matrimonial pela Andrews University. Professor universitário e conselheiro matrimonial no UNASP - campus Engenheiro Coelho, SP. Autor dos livros : Namoro No Escuro, Mosaico Do Amor, Amigos Para Sempre, Sentido Único, Saúde No Relacionamento Familiar, Depressão : Você Não Está Sozinho, Perdas e Danos. Casado com Nair Ebling Coordenadora da Extensão Universitária do Unasp - Campus II e autora de diversos livros Didáticos publicados pela CPB.

Minha opnião:
sabendo da formação profissional do comentarista acima seria até pretensão minha expressar minha opnião porém acho válida pois estou na idade de "curtir a vida" como muitos já me disseram... semanas atras tive que ouvir: "você é certinha de mais, você precisa curtir a vida" não ficar e ter opnião formada sobre este assunto não quer dizer que não sei viver, muito pelo contrario, quando sabemos o que queremos, quand temos objetivos aí sim sabemos viver. Não considero uma boa experiencia o ficar, sei que a maioria descordará mas, percebo que a essencia das pessoas tem sido perdida... que o amor tem sido banalisado e isso tem é tão sério que até programas de televisão tem discutido sobre o assunto de forma espantosa pois as consequencias desse ficar são incalculáveis, em um desses programas uma comentarista declarou: possivelmente esta geração de jovens não conhecerá o amor, por falta de não darem ao amor seu verdadeiro valor não conheceram o significado de compromisso, felicidade e propriamente o amor.

Postagens mais visitadas deste blog

Arrendada

A minha casa foi derrubada e tirada de mim, como se fosse uma tenda de pastor. Isaías 38:12, NVI. Eu tinha 11 anos quando ouvi, pela primeira vez, que seria “arrendada” durante o verão. “Arrendar” é uma expressão do interior para mandar crianças para fora, a fim de viverem com outras famílias. Como era tradição, uma família com muitas bocas para sustentar enviava uma criança para morar com um parente ou amigo. Esperava-se que a criança realizasse algumas tarefas em troca do sustento e não fosse um fardo para a família que a recebia. Então, agora era a minha vez. Minha irmã estava muito doente dos rins e passara por várias cirurgias, num esforço por evitar um transplante. Eu já havia começado a cuidar de bebês e estava acostumada a ficar sozinha em casa, mas meus pais não queriam que eu ficasse sozinha a noite toda, pois eles freqüentemente pernoitavam no hospital. Primeiro, fui mandada para a casa de minha avó. Ela sempre foi um redemoinho de atividade, e eu passava os dias ajuda...

coração ferido, sem sequelas