Papa coloca igreja acima da Bíblia
O papa Bento XVI afirmou que os estudiosos católicos não podem interpretar a Bíblia de uma maneira independente, nem de um ponto de vista científico ou individual, prescindido da fé e da doutrina da Igreja. "A interpretação das Sacras Escrituras não pode ser somente um esforço científico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada nas tradições viventes da Igreja", disse Bento XVI durante um encontro com membros da Pontifícia Comissão Bíblica. Segundo o pontífice, "esta norma é decisiva para manter a correta e recíproca relação entre a exegese (interpretação de escrituras bíblicas) e o Magistério da Igreja". O papa explicou também que os intérpretes católicos devem estar atentos para perceber a palavra de Deus nos textos bíblicos, sendo que a falta deste "imprescindível ponto de referência faz a procura exegética ficar incompleta, perdendo de vista a sua finalidade principal, correndo o risco de se tornar um mero exercício intelectual". (...)(Estadão)
Autoridade da Igreja ou das Escrituras?
Neste início de setembro, mês que a Igreja no Brasil dedica à Bíblia, o cardeal primaz do país, Dom Geraldo Agnelo, dirigiu-se aos fiéis para enfatizar a importância da Palavra de Deus.Em artigo remetido a Zenit essa segunda-feira, o arcebispo de Salvador afirma que "esta Palavra não é só notícia relativa à salvação, mas também é parte integrante no próprio evento da salvação"."Não só tem por conteúdo Cristo, morto e ressuscitado, mas o próprio Cristo que fala através dos Seus enviados: 'como enviados de Deus, pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus' (2Cor 2,17). Os discípulos continuam a pregar e a ensinar em Seu nome e com a sua presença (cf Mateus 28,20).
"Segundo o cardeal Agnelo, hoje em dia muitos católicos, no afã de viver a fé à sua maneira, não se preocupam seriamente com a Palavra de Deus, ou ignoram a Sagrada Escritura.Outros ainda "lhe dão interpretação individual ou de grupo, sem terem em conta a interpretação autêntica do magistério eclesial. Pelo contrário, chamado a viver a fé, o cristão necessita ler o livro sagrado e lê-lo de acordo com a Igreja"...
Fonte: ZENIT
NOTA: A autoridade da Igreja, ou tradição, só tem peso normativo quando estiver em conformidade com as Escrituras. A autoridade da Palavra de Deus sempre deve estar acima da tradição dos homens, caso contrário, o ser humano estará colocando seu destino eterno em perigo. "Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mt 15:3,6-9). "Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando" (Dt 4:2). Um exemplo claro da autoridade da Igreja sobrepondo-se à autoridade das Escrituras está no fato da tradição Católica Romana ter mudado a guarda do sábado bíblico (sétimo dia) para o descanso dominical sem autorização das Escrituras.
"A Igreja Católica é a única a possuir todos os elementos da Igreja instituída por Jesus". "O catolicismo é o único meio pelo qual se pode alcançar a salvação espiritual com a ajuda da fé em Jesus Cristo".
"Fora da Igreja Católica não há salvação". Frases como estas divulgadas pelo Vaticano demonstram o real espírito existente por trás da aparente diplomacia globalizada da Santa Sé: de fato, lobo em pele de ovelha. Ora, que ninguém se engane pois Roma nunca mudou:
"A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se nos negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo... E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados... Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições". O Grande Conflito, p. 580, 581.
Entre a teologia do catolicismo e a teologia protestante tradicional ainda existe um abismo intransponível. Sem dúvida, a diferença principal é a questão sobre a autoridade das Escrituras Sagradas. Enquanto o protestantismo coloca a autoridade das Escrituras Sagradas como norma final para a fé e a prática, o catolicismo insiste em afirmar que a autoridade das Escrituras Sagradas está subordinada à autoridade da Igreja. Daí, como se pode ver, decorrem todas as outras diferenças teológicas. A começar pela figura e a autoridade do papa (palavra em latim que significa “pai”). Se os católicos seguissem os ensinamentos de Jesus registrados nos Evangelhos, seu corretor-mór perderia o emprego: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus” (Mateus 23:9).
Quanto à autoridade do papa supostamente ser derivada da autoridade concedida a Pedro pelo próprio Cristo (Mateus 16:18 e 19), esse argumento é mais um exemplo do tipo de teologia que faz a Igreja Católica, colocando a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras Sagradas. Assim, ela é capaz de usar um texto bíblico que lhe convém, e ao mesmo tempo ignorar muitos outros textos que apontam seus erros.
Ora, se o papa ac
redita ser o sucessor de Pedro, por que, então, ele não segue o exemplo do apóstolo em determinadas questões:
(1) Pedro nunca assumiu o papel de intercessor manifestando a pretensão de perdoar os pecados (Atos 8:20-23);
(2) Pedro também não aceitava homenagens de adoração (Atos 10:25 e 26). Fonte: Portal G1 e BBC Brasil
Fontes:
http://www.michelsonborges.com/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070709_documento_vaticanorg.shtml
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL66655-5602,00.html
http://www.zenit.org/article-16024?l=portuguese
http://minutoprofetico.blogspot.com/2007/09/autoridade-da-igreja-ou-das-escrituras.html
O papa Bento XVI afirmou que os estudiosos católicos não podem interpretar a Bíblia de uma maneira independente, nem de um ponto de vista científico ou individual, prescindido da fé e da doutrina da Igreja. "A interpretação das Sacras Escrituras não pode ser somente um esforço científico individual, mas deve ser sempre confrontada, inserida e autenticada nas tradições viventes da Igreja", disse Bento XVI durante um encontro com membros da Pontifícia Comissão Bíblica. Segundo o pontífice, "esta norma é decisiva para manter a correta e recíproca relação entre a exegese (interpretação de escrituras bíblicas) e o Magistério da Igreja". O papa explicou também que os intérpretes católicos devem estar atentos para perceber a palavra de Deus nos textos bíblicos, sendo que a falta deste "imprescindível ponto de referência faz a procura exegética ficar incompleta, perdendo de vista a sua finalidade principal, correndo o risco de se tornar um mero exercício intelectual". (...)(Estadão)
Autoridade da Igreja ou das Escrituras?
Neste início de setembro, mês que a Igreja no Brasil dedica à Bíblia, o cardeal primaz do país, Dom Geraldo Agnelo, dirigiu-se aos fiéis para enfatizar a importância da Palavra de Deus.Em artigo remetido a Zenit essa segunda-feira, o arcebispo de Salvador afirma que "esta Palavra não é só notícia relativa à salvação, mas também é parte integrante no próprio evento da salvação"."Não só tem por conteúdo Cristo, morto e ressuscitado, mas o próprio Cristo que fala através dos Seus enviados: 'como enviados de Deus, pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus' (2Cor 2,17). Os discípulos continuam a pregar e a ensinar em Seu nome e com a sua presença (cf Mateus 28,20).
"Segundo o cardeal Agnelo, hoje em dia muitos católicos, no afã de viver a fé à sua maneira, não se preocupam seriamente com a Palavra de Deus, ou ignoram a Sagrada Escritura.Outros ainda "lhe dão interpretação individual ou de grupo, sem terem em conta a interpretação autêntica do magistério eclesial. Pelo contrário, chamado a viver a fé, o cristão necessita ler o livro sagrado e lê-lo de acordo com a Igreja"...
Fonte: ZENIT
NOTA: A autoridade da Igreja, ou tradição, só tem peso normativo quando estiver em conformidade com as Escrituras. A autoridade da Palavra de Deus sempre deve estar acima da tradição dos homens, caso contrário, o ser humano estará colocando seu destino eterno em perigo. "Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?... E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens" (Mt 15:3,6-9). "Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando" (Dt 4:2). Um exemplo claro da autoridade da Igreja sobrepondo-se à autoridade das Escrituras está no fato da tradição Católica Romana ter mudado a guarda do sábado bíblico (sétimo dia) para o descanso dominical sem autorização das Escrituras.
"A Igreja Católica é a única a possuir todos os elementos da Igreja instituída por Jesus". "O catolicismo é o único meio pelo qual se pode alcançar a salvação espiritual com a ajuda da fé em Jesus Cristo".
"Fora da Igreja Católica não há salvação". Frases como estas divulgadas pelo Vaticano demonstram o real espírito existente por trás da aparente diplomacia globalizada da Santa Sé: de fato, lobo em pele de ovelha. Ora, que ninguém se engane pois Roma nunca mudou:
"A História testifica de seus esforços, astutos e persistentes, no sentido de insinuar-se nos negócios das nações; e, havendo conseguido pé firme, nada mais faz que favorecer seus próprios interesses, mesmo com a ruína de príncipes e povo... E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados... Ela está silenciosamente crescendo em poder. Suas doutrinas estão a exercer influência nas assembléias legislativas, nas igrejas e no coração dos homens. Está a erguer suas altaneiras e maciças estruturas, em cujos secretos recessos se repetirão as anteriores perseguições". O Grande Conflito, p. 580, 581.
Entre a teologia do catolicismo e a teologia protestante tradicional ainda existe um abismo intransponível. Sem dúvida, a diferença principal é a questão sobre a autoridade das Escrituras Sagradas. Enquanto o protestantismo coloca a autoridade das Escrituras Sagradas como norma final para a fé e a prática, o catolicismo insiste em afirmar que a autoridade das Escrituras Sagradas está subordinada à autoridade da Igreja. Daí, como se pode ver, decorrem todas as outras diferenças teológicas. A começar pela figura e a autoridade do papa (palavra em latim que significa “pai”). Se os católicos seguissem os ensinamentos de Jesus registrados nos Evangelhos, seu corretor-mór perderia o emprego: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus” (Mateus 23:9).
Quanto à autoridade do papa supostamente ser derivada da autoridade concedida a Pedro pelo próprio Cristo (Mateus 16:18 e 19), esse argumento é mais um exemplo do tipo de teologia que faz a Igreja Católica, colocando a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras Sagradas. Assim, ela é capaz de usar um texto bíblico que lhe convém, e ao mesmo tempo ignorar muitos outros textos que apontam seus erros.
Ora, se o papa ac
redita ser o sucessor de Pedro, por que, então, ele não segue o exemplo do apóstolo em determinadas questões:
(1) Pedro nunca assumiu o papel de intercessor manifestando a pretensão de perdoar os pecados (Atos 8:20-23);
(2) Pedro também não aceitava homenagens de adoração (Atos 10:25 e 26). Fonte: Portal G1 e BBC Brasil
Fontes:
http://www.michelsonborges.com/
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070709_documento_vaticanorg.shtml
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL66655-5602,00.html
http://www.zenit.org/article-16024?l=portuguese
http://minutoprofetico.blogspot.com/2007/09/autoridade-da-igreja-ou-das-escrituras.html